O inspector-geral informou que durante a segunda fase da Operação Trabalho Digno, a IGT detectou 2.277 infracções laborais, que deu origem a suspensão de 39 postos de trabalho, tendo sido levantadas 28.
As infracções mais cometidas foram registadas no sector do comércio com 2.543 casos, Construção Civil com 1.735, Indústria (861), Obras Públicas (744), prestação de serviços (366), sector Mineiro (337), Agropecuária (249), Hotelaria (241), Agricultura (78), Transportes (55), Pesca (36), Restauração (22) e dez na Saúde.
Neste período, o Serviço de Migração Estrangeiro (SME) identificou que os vistos de trabalho dos cidadãos estrangeiros, não eram correspondentes as empresas em causa.
Enquanto o Serviço de Investigação Criminal (SIC) procedeu a detenção de 73 cidadãos nacionais e estrangeiras, por várias razões de crimes cometidos durante a vigência laboral, além de ter registado 477 autos de notícia.
As detenções foram registadas por motivos de desobediência às autoridades, falsa qualidade dos produtos, falsificação de facturas por declarar rendimentos baixos às autoridades públicas, aluguer de alvarás comerciais, crimes de abuso de confiança, detenção indevida das contribuições destinadas aos pagamentos do INSS.
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