A Operação Trabalho Digno que teve início em Julho deste ano, em todo o país, permitiu a contratação de 3.236 novos trabalhadores, nos sectores da indústria extrativa, transformadora, segurança patrimonial e restauração.

Os dados foram avançados, hoje, em Luanda, pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, durante o balanço geral da Operação Trabalho Digno, que obteve três fases de execução.

Teresa Rodrigues Dias esclareceu que estas contratações surgiram em função das irregularidades identificadas em várias empresas, com a situação contratual dos trabalhadores irregulares.

E para suprir as insuficiências constatadas nestas empresas, disse, foram visadas a regularizarem questões do horário de trabalho em regime de turnos, o que gerou mais empregos, dando lugar a rotatividade que a lei impõe.

A governante revelou que a operação permitiu, também, a melhoria das condições de trabalho e sociais a 150.932 trabalhadores que laboravam em condições indignas e a inscrição de 17.852 cidadãos no Sistema de Protecção Social Obrigatória, num horizonte de 303 empresas.

A reposição a legalidade, referiu, permitiu ainda, que mais de 20.625 trabalhadores usufruíssem do direito ao gozo de férias, dando lugar a melhor conciliação entre a vida profissional e familiar dos trabalhadores.

No âmbito da Operação Trabalho Digno, salientou, foram ajustados salários de 50.253 trabalhadores, que ganhavam inferiores ao mínimo nacional e que estavam desajustados às bandas dos Qualificadores Ocupacionais existentes nas empresas em questão.