No capítulo do trabalho infantil, destacou a ministra, durante a operação, foram verificadas situações de exploração, decorrida na província de Benguela, onde cidadãos de nacionalidade chinesa submeteram meninas menores de 13 anos a trabalharem sob sua responsabilidade e as mesmas não conseguiam circular normalmente, uma vez que, foram tiradas da província de origem, concretamente na Huíla.
Para repor a legalidade, disse, os serviços provinciais da Inspecção Geral do Trabalho (IGT) de Benguela e outros organismos fizeram o devido acompanhamento, as meninas foram levadas de volta e já se encontram acomodadas no seio familiar.
Dentro ainda da ilegalidade, houve 85 detenções de cidadãos de várias nacionalidades, que cometeram crimes de corrupção, desobediência, resistência e abuso de confiança, consubstanciada na retenção indevida dos valores destinados as contribuições ao Sistema de Protecção Social Obrigatório.
A ministra destacou, também, como facto mais gravoso, o acidente de trabalho fatal que ocorreu na empresa siderúrgica ANGOLA IRON & STEEL CORPORATION, situada na província do Bengo, que vitimou mortalmente três trabalhadores, cuja causa foi a introdução indevida de engenhos explosivos no forno de fundição, agravada pela falta de equipamentos de protecção colectiva de trabalho.
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