A margem do Conselho Consultivo, o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Segurança Social, Anselmo Monteiro, informou, hoje, que o sector privado é o que mais contribui para aempregabilidade, no país, obtendo 81 por cento, enquanto o sector público representa 19 por cento.
Anselmo Monteiro sublinhou que o instituto tem trabalhado na implementação das folhas electrónicas, para garantir a carreira contributiva das empresas e dos segurados, visto que tem sido um problema registado nos últimos tempos.
O dirigente esclareceu que anteriormente existiam empresas que não contribuíram para protecção social, o que fez prejudicar muitos trabalhadores.
E para aquelas empresas que ainda não cumprem com os direitos dos trabalhadores, incluindo cidadãos que insistem em não assegurar a sua aposentadoria, alertou, está programado para os próximos três anos, um programa de sensibilização sobre as vantagens e desvantagens da Segurança Social.
Anselmo Monteiro considera que o Conselho Consultivo tem uma agenda interessante, desde a apresentação do plano de actividades 2025-2026, alinhados ao PDN.
Durante os dois dias do Conselho Consultivo, disse, serão analisados as melhorias do desempenho, para que possam atender as necessidades e a demanda do cidadão,particularmente, os pensionistas, assegurados e contribuintes, assim como a perspectiva da modernização da protecção social obrigatória.
O PCA do INSS destacou que Segurança Social tem mais de três milhões de segurados, com 30 por cento de taxa de cobertura do sector informal, sendo que o objectivo do PDN é chegar aos 40 por cento, e o INSS está trabalhar para que estas metas sejam alcançadas.
O INSS, realçou, pretende ainda trazer mais pessoas, por via do Sistema de Protecção Social Obrigatória, garantindo assim a qualidade que se espera, apesar de ter ainda muitos aspectos para melhorar, como a prova de vida digital, para o próximos três anos, que consiste em inserir a literacia, trabalhar na sensibilização das pessoas para melhor entenderem as vantagens da Protecção Social Obrigatória.
Anselmo Monteiro considera que o crescimento é satisfatório, sendo um número interessante para a economia e para a geração de empregos, tendo em conta que o Estado não emprega, apenas estabelece as políticas do sector privado e empresarial.
As acções com a Operação Trabalho Digno fez identificar muitos problemas, que estão a ser resolvidos, porque toda pessoa que trabalha deve pagar a Segurança Social, para que possa usufruir deste benefício na reforma.
“Apelo a todos os sectores de actividade, incluindo, a classe dos taxistas, zungueiras e trabalhadores domésticos a aderirem ao Sistema de Protecção Social Obrigatória, porque o Decreto nº 97/22, permite que às actividades de baixo rendimento o façam” alertou.
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