O Grupo Carrinho pretende, inscrever mais de dois milhões de agricultores, na base contributiva do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), até 2030.
O anúncio foi feito, hoje, em Luanda, pelo administrador do grupo, Samuel Kandumdo, durante um acordo de cooperação, assinado com o INSS, que visa a inserção de trabalhadores do sector agrícola no Sistema de Protecção Social Obrigatória.
O acordo entre o INSS e a Carrinho tem como objectivo principal garantir a inclusão dos trabalhadores, assegurar o cumprimento das suas contribuições e o acesso aos benefícios previdenciários.
Este marco representa um avanço significativo na protecção social dos trabalhadores por conta própria e de baixo rendimento, promovendo a regularização contributiva e a sensibilização sobre a importância da Segurança Social.
O administrador do Grupo Carrinho esclareceu que o acordo surgiu em função da inclusão de um grupo de angolanos, que desenvolve actividade agrária, no quadro do Programa de Fomento Agrícola, que a empresa tem desenvolvido, com matérias primas a serem utilizadas nos campos do país, onde têm trabalhado com várias famílias.
O acordo, disse, vai permitir que todos envolvidos no projecto, estejam inscritos na Segurança Social, para que amanhã sejam beneficiados.
Samuel Kandumdo revelou que o grupo começou a trabalhar com 50 mil produtores, em 25 fazendas de grande escala, sendo que actualmente tem 150 mil produtores, que recebem formação e capacitação, para garantir a qualidade dos serviços.
O grupo, realçou, procurar originar as suas matérias primas no país, estando já a desenvolver o programa de fomento para a agricultura familiar em seis províncias, nomeadamente, Benguela, Bié, Cuanza-Sul, Huambo, Huíla e Malanje.
O administrador considera que o programa tem ajudado os agricultores a melhorar os níveis de produtividade e estarem inseridos na economia real, estando já reconhecidos pela Administração Geral Tributária (AGT) e agora ao INSS.
A Carrinho é uma empresa familiar angolana que está empenhada em desenvolver a primeira estrutura organizacional verticalmente integrada do sector alimentar, gerindo todas as etapas do processo, assim como desde a produção, transporte, armazenamento, transformação e comercialização.
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