Mais de 500 cidadãos ingressaram, hoje, na Função Pública, através do Instituto de Desenvolvimento Forestal(IDF) e do Ministério da Agricultura e Florestas(MINAGRIF), após concorrem ao Concurso Público, realizado pela Entidade Recrutadora Única (ERU).

As vagas foram distribuídas para as categorias de técnicos superior de 3° classe, técnicos médios de 3°, motorista de pesados de 2° classe e auxiliar administrativo de 2° classe, sendo 442 vagas para o Ministério da Agricultura e Florestas e 82 para o Instituto de Desenvolvimento Florestal.

A cerimónia de Outorga de Certificados foi realizada na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), que contou com a presença do secretário de Estado para a Administração Pública, Domingos da Silva Filipe, a presidente do Conselho de Administração da ENAPP, Sandra Rodrigues Alves e a directora do Recursos Humanos do MINAGRIF, Guiomar Vigário.

O secretário de Estado para a Administração Pública realçou que o Concurso Público mudou os critérios de ingresso na Função Pública, espera que os jovensadmitidos contribuam para o desenvolvimento do país e que sirvam com zelo e dedicação, as funções que lhes forem confiadas.

Domingos da Silva Filipe considera que os Concursos Públicos trouxeram o critério da confiança e transparência, garantindo que só entram os quadros com capacidade.

“Os que antes tinham desconfiança dos esquemas de ingresso, conseguimos demonstrar que o processo mudou, e esperamos que os admitidos entrem para engrandecer mais a Função Pública”, apelou.

Durante a sua intervenção, a PCA da ENAPP garantiu que o concurso público não teve intervenção humana e todos seleccionados foram admitidos através das competências e qualidades demonstradas durante o processo.

Sandra Rodrigues Alves garantiu que os admitidos vão passar, antes, por um processo de formação sobre os aspectos da Administração Pública.

O processo de ingresso na Função Pública  disse, é feito por um corpo de Júri devidamente certificados, através do sistema e sem intervenção humana.

Sandra Rodrigues Alves destacou que a ENAPP é uma instituição superintendida pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, com atribuições nos domínios da formação, pesquisa e consultoria, tendo em vista a elevação da qualidade da prestação de serviço pelo sector público administrativo, empresarial e privado.

Enquanto escola do Governo, realçou, tem como missão formar e capacitar os quadros da Administração Pública e não só, contribuindo assim, para o fortalecimento das instituições, tendo em vista ao desenvolvimento sócio económico e sustentável.

A ENAPP, revelou, tem como valores a competência, profissionalismo, inovação, mérito, rigor, objectividade, ética, transparência e responsabilidade intergeracional.

A dirigente informou que dentro deste leques de atribuições, no quadro das reformas do Estado, foi instituída a Entidade Recrutadora Única (ERU), para organizar e gerir os procedimentos concursais, visando maior racionalidade, imparcialidade, transparência e garantir a celeridade dos Concursos Públicos de Ingresso na Administração Central do Estado e Institutos Públicos.

Para este concurso, explicou, foram concluídos vários processos, que após o cumprimento escrupuloso de todos os procedimentos pela ERU, a ENAPP tem condições de assumir que cada vez mais está preparada para assumir os desafios.

“Os objectivos estão a ser cumpridos, no que concerne a imparcialidade, lisura e transparência no processo. Estes dois concursos são de extrema importância, porque o desenvolvimento económico e social do país, depende, fundamentalmente da agricultura, que contribui para a segurança alimentar, assim como a geração de empregos”, disse a PCA.

Aos admitidos, a PCA da ENAPP aconselhou a serem assíduos, pontuais, respeitar a estrutura orgânica das empresas, exercer as funções com zelo e dedicação, assim como atender com deontologia profissional o cidadão, criando o espírito de serviço, dedicação, brio e delicadeza. 

Sandra Rodrigues Alves pediu, ainda, aos novos funcionários a serem leais com as instituições, assim como ser humilde e íntegro no desempenho das suas funções”, aconselhou.