O inspector-geral adjunto da Administração Geral do Estado (IGAE), Venceslau Canjongo defendeu que a instituição que dirige, tem um modelo de inspecção moderno, ético, inteligente, integrado, comprometido com a boa governação e com as boas práticas administrativas.
O inspector-geral adjunto realçou que é tempo de mudança e de gerir a coisa pública com maior economicidade, eficiência, eficácia e eticidade, por esta razão, a IGAE aproveitou o momento para reiterar a total disponibilidade institucional para continuar a apoiar tecnicamente o processo de transformação, modernização e transparência das empresas públicas.
“Encorajamos todos os gestores públicos a assumirem o seu papel de agentes estratégicos da mudança, para uma Angola cada vez melhor, porque Angola que hoje celebramos com orgulho, sacrifício e esperança, depende da qualidade da nossa acção institucional, da integridade dos actos e do compromisso com o bem público.
O inspector-geral adjunto considera que o primeiro Encontro Nacional dos Conselhos de Administração deEmpresas Públicas, reveste-se de suma importância, não apenas pelo seu conteúdo técnico e estratégico, mas também pelo profundo simbolismo de se realizar no ano em que é celebrado os 50 anos da Independência Nacional.
Cinco décadas após a proclamação da soberania angolana, referiu, todos têm o dever patriótico de avaliar, com sentido crítico e espírito construtivo, o contributo das empresas públicas no processo de consolidação do Estado, na promoção do desenvolvimento económico e social, e na materialização das aspirações do povo angolano à dignidade, prosperidade e justiça social.
O Papel da IGAE, esclareceu, com a parceira institucional na boa governação, a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) é chamada, enquanto órgão auxiliar do Presidente da República e do Titular do Poder Executivo, acompanhar com rigor e sentido de missão, as actividades das empresas públicas, no quadro das suas competências legais de inspecção, controlo, fiscalização e auditoria da Administração directa e indirecta do Estado.
A IGAE, explicou, diferentemente do que se apregoa aos quatro cantos, não desempenha qualquer função sancionatória. Pelo contrário, garante o Sistema de Controlo Interno da Administração Pública.
“Entendemos que o controlo interno, contabilístico ou administrativo, deve necessariamente ser preventivo e pedagógico, antes de repressivo. Deve orientar à melhoria contínua desde a gestão do capital humano, gestão orçamental e patrimonial, sem descurar a contratação pública, baseado na cooperação institucional e no reforço da cultura de integridade na Administração”, sublinhou.
Venceslau Canjongo informou que o IGAE tem realizado, periodicamente, diversas acções de inspecção, auditoria e fiscalização a todos os órgãos e serviços da Administração Pública, com a finalidade de promover a excelência na prestação do serviço público, mas também acções formativas e recomendações técnicas dirigidas, concretamente, aos Conselhos de Administração, com o objectivo de reforçar a governança corporativa, a eficiência interna e a prestação de contas regulares.
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